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em um mundo confuso, desordenado e babélico
o homem espraiou sua babugem resignadamente
em resíduos mormente alimentícios embagatelados
completamente cabal e perfeitamente pleno
de seu daninhar em diabruras obsoletas e gentis
eburneamente introspecto em amarfinados elefanticídios
sempre façanhudo e façanhoso
qual brigão, desordeiro e valentão
criatura pérfida de noites coagulantes
com seus gadanhos ancinhosos de dentes e unhas em ferrugem
uns halos a se formarem por vezes involuntariamente
prestidigitados aureolares ibidens e jacentes
geneticamente estatais com know-how de super-produção
labirinticamente de clava oscilante enredando intricados torvelinhos
são nababos obeliscos pacholados passados do ponto
enquartelados e quadragenários rabotando as quarentenas
pois sabedores tabaréus podem ungir em uberdades fertilizantes
conquanto suas vacâncias sejam eletrificadas de mil watts
e xeretas filosoficamente consumidos de seu yin-yang
não sejam mais zaragatados
e o homem possa reconsiderar seus desígnios mais uma vez
para descaotizar o mundo