Amor a Morte.

morte que dá vida a esse niilismo perpétuo

O apego às aparências o qual desmonta a Verdade

Amor, aqui, não mais existe

Esperança apenas no desconhecido.

Esperamos a morte

Suicidas imparciais nós somos

Sedentários de dormir

Sem ao menos querer acordar.

Realidade tosca

Músicas sem melodia

Ouvidos sem sinfonia

Beleza que se vai.

Ainda bem que tu és passageira

Dor que incomoda

Amiga e animada por um perpétuo sono

Acordar nunca mais.

O medo da vida já se foi

Passamos a não existir

Sobrevivemos por uma causa cósmica

Quem tem boca que fale ou permaneça calado para sempre.

Archidy de Noronha
Enviado por Archidy de Noronha em 27/05/2016
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