ADEUSALÉM
A estrada perde-se ,
A vontade se cansa!
Exclamo o desatino,
Vultos e cinzas do destino.
O silêncio rói, sonhos impuros,
O lume e cinza em apuros,
Correm e apagam a memória,
Sozinho nessa longa história...
Não desarmo, ó virgem cinza!
Esta queima, Quimeras da niza,
Fico órfão no sótão da felicidade.
meu refúgio,minha memória.
Meu contágio, minha história.
Ó silêncio dela, ó virgem senhoria.
Calvino/19