ADEUSALÉM

A estrada perde-se ,

A vontade se cansa!

Exclamo o desatino,

Vultos e cinzas do destino.

O silêncio rói, sonhos impuros,

O lume e cinza em apuros,

Correm e apagam a memória,

Sozinho nessa longa história...

Não desarmo, ó virgem cinza!

Esta queima, Quimeras da niza,

Fico órfão no sótão da felicidade.

meu refúgio,minha memória.

Meu contágio, minha história.

Ó silêncio dela, ó virgem senhoria.

Calvino/19

Kalvino Matsolo
Enviado por Kalvino Matsolo em 23/10/2019
Código do texto: T6777361
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