Flores ao chão
Em meio ao cinzento e frio chão,
Largadas aos cuidados do tempo
E sem qualquer déspota no ermo,
Pisadas por todos, elas agora estão.
As quais já foram vistas como seres de beleza,
Agora são tratado como nada, lixo.
Simples pedras em um ponto fixo.
Agora carregam o espectro de impureza.
Não esbanjam os mesmos tons de rosa
Não mais trazem o sorriso de uma mulher,
Nem o lampejar do brilho de meu bem-me-quer.
Agora, escuras e despidas, esperam o fim,
Aceitando o abraço da bela morte.
Que chega à todos. Ao fraco e ao forte.
Gabriel Alves