Nunca mais chega

Nunca mais chega ...

Venha a morte! Venha!

Leve em suas mãos a ânfora

de silêncio com as visceras da vida ...

Traga o meu destino suspenso

nos lábios e a minha noite como

um manto sobre os ombros ...

Venha desprovida e ambiciosa

com vontade de mim!

Semeie no intimo fundo da minh'Alma

a vontade de morrer ...

Arranque do meu peito este espinho

venenoso que é viver...

Nunca mais chega ...

Venha a morte! Venha!