O HOMEM NA PORTA

Noite chuvosa,

um homen na porta,

me encarando, "com face torta",

ele me vê, ele me olha,

sua alma, "parece está morta".

Eu o ignoro,

e volto a dormi,

mas quando me levanto,

o homen já não está mas ali,

mas novamente, eu volto a dormi.

Mas a porta se abre,

e eu não vejo ninguém,

a luz do banheiro se acende,

mas nada; em minha mente vêm.

Me aproximo para enxergar,

quem poderia estar lá?

Mas era apenas um corvo,

que estava a me observar.

Mas como ele entrou?

"Minha mente perguntou"!

"Mas minha mente se lembrou"!

Que a porta aberta ficou!

"Perigo, minha companhia se tornou"!

E a porta sozinha se fechou.

A luz se apagou,

"sinto um arrepio em minha alma",

a minha mente não se acalma,

o "desespero se alastra",

"o medo de min não, se afasta",

as formas de fugir, não são vastas.

Eu pego uma faca

Para me defender!

Eu pergunto: Quem está aí?

Eu grito: Quem e você!

Eu não o vejo,

mas ele me vê,

não posso correr

o que vou fazer?

[...] AAA!

Morrer.

Hiena
Enviado por Hiena em 28/01/2024
Reeditado em 03/02/2024
Código do texto: T7986703
Classificação de conteúdo: seguro
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