O HOMEM NA PORTA
Noite chuvosa,
um homen na porta,
me encarando, "com face torta",
ele me vê, ele me olha,
sua alma, "parece está morta".
Eu o ignoro,
e volto a dormi,
mas quando me levanto,
o homen já não está mas ali,
mas novamente, eu volto a dormi.
Mas a porta se abre,
e eu não vejo ninguém,
a luz do banheiro se acende,
mas nada; em minha mente vêm.
Me aproximo para enxergar,
quem poderia estar lá?
Mas era apenas um corvo,
que estava a me observar.
Mas como ele entrou?
"Minha mente perguntou"!
"Mas minha mente se lembrou"!
Que a porta aberta ficou!
"Perigo, minha companhia se tornou"!
E a porta sozinha se fechou.
A luz se apagou,
"sinto um arrepio em minha alma",
a minha mente não se acalma,
o "desespero se alastra",
"o medo de min não, se afasta",
as formas de fugir, não são vastas.
Eu pego uma faca
Para me defender!
Eu pergunto: Quem está aí?
Eu grito: Quem e você!
Eu não o vejo,
mas ele me vê,
não posso correr
o que vou fazer?
[...] AAA!
Morrer.