Feliz Natal
Lembrei-me dos cegos
Lembrei-me
Os olhos dos mortos
O pensamento saindo da toca
Como uma serpente
Como uma serenata
Se engravidar sua pequena sanshine
Encontrará a vida rara
E movimentada
Como encontra o trabalhador
Em dias de verão nublado
Quem deseja seus filhos
Quem são os que desejam seus filhos
A industria abriu sua boca
Suas chaminés foram substituídas
O sangue é o mesmo
E a tecnolatria entrou na igreja
Na senzala e na mesquita
Na sinagoga e na guarita
As isagoges nos quartos cômodos
Dos condôminos
Dos céus ou desse inferno
São jóias que ontem resolveram jogar fora
Encontraram a dosagem de trabalho diário?
Homeopatia do controle
Com sigo mesmo
Consumismo