No horizonte uma nebrina,
cai como uma chuva fina,
orvalhando a relva seca.
As folhas murchas nos galhos,
parecem ganhar novas vidas,
nessa natureza tão sofrida.

Sofridas pelas secas,
sofridas pelas queimadas,
pelas matas desmatadas.
Sofridas pelas malvadezas,
de mãos assassinas,
que destroem a natureza.

A chuva é a razão,
a única solução,
para salvar a natureza.
Se a chuva não cai no chão,
a vida selvagem do sertão,
desaparece da natureza.

Caia chuva, caia chuva,
venha molhar a mata fria,
trazer de volta a alegria,
florescendo o verde no sertão,
fazendo renascer a esperança,
no coração sofrido de nossos irmãos.

Autor-Armando Lemes-novembro de 1999.