(Toco do coqueiro, quintal de D. Lúcia)
onde a galinha de Nina fez o ninho.


FILHOS DO CÉU

 

 
Chuva e orvalho: filhos do céu.
Os dois caem como lágrimas
Ele à noite, ela dia ou noite.
Chuva — muito;
Orvalho — pouco;
Mas todos dois necessários
Vindo, no momento certo,
Pra cumprir o seu papel.
Chuva transborda e rasteja;
Orvalho, em forma de gotas,
Com toda delicadeza
Responde aos homens que pode
Sem ser grosso, demonstrar,
Seu amor à natureza.
E eu já estou aprendendo
Neste poema que escrevo
Que o pequeno pode muito.
Tanto quanto ele goteja
O orvalho cumpre as ordens
Enquanto a vegetação... Dorme
Ele a cobre com desvelo.
Não atrasa o seu horário;
E sai logo que o sol chega!
Isto é um Deus maravilhoso!
Sinônimo de perfeição.
Parece tudo tão fácil:
Imagine se faltasse
Na terra, as gotas de orvalho,
Pra refrescar o verão?!

 

Autora:

Poetisa Inês Nery 

 

Poetisa Inês Nery
Enviado por Poetisa Inês Nery em 31/01/2012
Reeditado em 30/04/2024
Código do texto: T3473411
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