MAIS UMA MORTE!

Era um só verde igual

Aos olhos das árvores

Enfeitada de flores

Tudo parecia natural

No silencio humilde

E na vontade sublime

Queria eu acreditar

A beleza era de amar

Tudo que parecia mágico

Da leveza da relva

A mata da selva

Soou o som trágico

A morte marcante

Não foi importante

O alvo foi feito

Tombada foi o defeito

O gigante ficou estirado

Seu corpo desmembrado

Perde-se mais uma sombra

Em manifesto que assombra

Árvore que devia permanecer

Na morte está a desaparecer

É o enigma de uma luta

Que sem solução só assusta

Carlo Magno 21/09/11