APELO PELA NATUREZA
Se sofro, a ti peço socorro, ó gênio!
E como mágica, Socorro-me com a delicadeza...
das tuas matas medicinais, do teu oxigênio
de tuas fontes jorrantes, da tua majestosa e inesgotável beleza...
Não é vã filosofia
É hoje reconhecida terapia
Mais um dom de doação da caprichosa mãe-coração
Que nutre seus filhos com essa divina missão
Falo com o coração amargurado
Pelo descaso a ti imputado
Um dolo que retribuis com amor
Fechando os olhos, enquanto fagulhas te causam dor...
Insensíveis desumanos planejam te destruir
Inconscientes se vão arrastados para o vão
Puxados pelo estéril conhecimento de ti
Resultando à vida um lamento sem noção
Rogo a vós, inconscientes, “crescimento interno”
Para que não aja desse modo indômito
E escute da natureza o frêmito
E faça surgir no peito, um coração terno.