APELO PELA NATUREZA

Se sofro, a ti peço socorro, ó gênio!

E como mágica, Socorro-me com a delicadeza...

das tuas matas medicinais, do teu oxigênio

de tuas fontes jorrantes, da tua majestosa e inesgotável beleza...

Não é vã filosofia

É hoje reconhecida terapia

Mais um dom de doação da caprichosa mãe-coração

Que nutre seus filhos com essa divina missão

Falo com o coração amargurado

Pelo descaso a ti imputado

Um dolo que retribuis com amor

Fechando os olhos, enquanto fagulhas te causam dor...

Insensíveis desumanos planejam te destruir

Inconscientes se vão arrastados para o vão

Puxados pelo estéril conhecimento de ti

Resultando à vida um lamento sem noção

Rogo a vós, inconscientes, “crescimento interno”

Para que não aja desse modo indômito

E escute da natureza o frêmito

E faça surgir no peito, um coração terno.

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 12/07/2012
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