DESTRUIÇÃO

Na vida existem momentos tristonhos

Percalço imputado a vultos sombrios

Árvores nuas, galhos secos e frios

Pessoas despidas de mentes e sonhos

Furtam-se da verde vida; ora enriquecem

Atos cáusticos destroem sem pudor

As vidas tenras se vão; hão de supor,

Os rostos jovens, inocentes, padecem

Natureza em fúria cega, ora castiga

Corpos inertes, resultam, a milhares

Meneia todo o mal que causa a fadiga

Se a destruição é de modo tenaz

Não só árvores morrerão; homens, bichos...

Nenhum ser, dessa Vida, será capaz!

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 29/10/2012
Reeditado em 31/10/2019
Código do texto: T3958597
Classificação de conteúdo: seguro