PÁSSARO CATIVO

Tu, ó desafortunado pássaro cativo,

Que saltas nas grades da vil prisão;

Sonhas a primavera, o voo primitivo,

Tal qual o faminto anseia pelo pão.

Tu, ó mísero e fadado pássaro cativo,

Que do canto emana mágoa e solidão,

Mostra para quem te chama de amigo,

Que amizade não rima com escravidão.

Sei que teus sonhos sobrevoam a alta serra,

Que teu anseio se renova a cada madrugada,

Que liberdade é a glória que teu peito berra,

Para buscar na natureza, a tua real morada.

Voar em bando é o teu devaneio de alforria,

Porém a mente infame do ser que te encerra,

Ouve teu triste lamento como suave melodia,

Não reconhece nele... o teu grito de guerra.

OBS: (em 09/02/2014)

Esta poesia, mais 364 de diversos autores, está no livro: Poesia Todo Dia.

Ao adquirir o livro, você contribuirá para a APAE DE SÃO PAULO, pois os direitos autorais obtidos com as vendas dos livros serão doados, integralmente, à instituição.

O Poesia Todo Dia foi um concurso cultural realizado pela AlphaGraphics, para o qual, centenas de Poetas do Bem, das mais diversas localidades no Brasil, doaram mais de 1.000 poesias, das quais 365 foram selecionadas para compor o livro homônimo.

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http://www.poesiatododia.com.br/

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