Tristeza, ao Amanhecer

Era noite de lua cheia
Contemplava a bicharada,
Na floresta, só o barulho das fôlhas
Bem suave o vento soprava.

Na madrugada serena
O silêncio e a paz reinava,
A mata fechada e sombria
Toda fauna resguardava.

Tudo estava tranquilo
Até que o sossego acabou,
Foi ao clarear do dia
Um barulho que se ouvia
Homens e máquinas chegando,
Muitas árvores derrubando,
Os dentes da serra afiada
Na mata,foi abrindo um clarão
Os bichos ficaram assustados
Vendo aquele amontoado
Muitas árvores pelo chão.

O homem torna-se covarde
Na ganância pelo dinheiro,
Constrói grandes fortalezas
Explorando a madeira das matas
Destruindo a natureza.

A mata fechada e sombria
Frente aos homens, não resistiu,
Hoje só restam lembranças
Na memória de quem la viveu,
Aquela linda floresta
Onde os bichos faziam festas
Não existe uma só árvore
Tudo desapareceu...
João Luis de Oliveira
Enviado por João Luis de Oliveira em 16/03/2013
Reeditado em 26/07/2013
Código do texto: T4192507
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