Meu Paraíso

No sereno da noite mais fria,

o orvalho nas plantas se cria,

gotas frias do cristal líquido,

presas nas pétalas das flores,

espalhadas por todo prado,

valho-me da flor temporã,

que vem fora do seu tempo,

enfeita este lindo pavimento,

como que bordado pelo vento,

tornando mais sagrado este templo,

que ora eu só tenho a invejar,

expostas nesta maravilhosa manhã,

para onde eu ouso olhar,

a paisagem encanta tanto,

que meus olhos chegam a brilhar,

na relva ainda molhada,

o esplendor desta alvorada,

onde derrama neste solo,

os raios do sol luminoso,

levantando pequenos nevoeiros,

fazendo o clima ficar ameno,

a rama calada responde,

da brisa que lentamente voa,

a nevoa se espalha e some,

tornando meu dia mais belo,

abro meus braços e respiro,

o ar mais puro no campo,

embriago-me num grande torpor,

porque neste lindo lugar,

levo minha vida saudável,

e aqui farei para sempre,

minha eterna morada

o meu mais doce paraíso.

Celso Ant. Dembiski

Celso Ant Dembiski
Enviado por Celso Ant Dembiski em 20/06/2013
Código do texto: T4350595
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