Estranhos ninhos

Por sobre

o concreto,

a poesia morta,

- cuja fealdade

só se pode ser

expressa

pela lente

do artista -,

voa em alto plano

a ave, livre,

desdenhando

das nossas

pequenas propriedades,

nossos estranhos ninhos.

Eduardo Piereck
Enviado por Eduardo Piereck em 24/09/2013
Reeditado em 24/09/2013
Código do texto: T4495759
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