FLORES QUE MORREM.

Flores murcham sem esperança!

Em campos áridos de incerteza,

Nasceram viçosas na bonança,

Agora, secam de tanta tristeza.

Eram flores lindas, perfumadas!

Cresciam felizes em seu canteiro,

Pelo jardineiro abandonadas,

Ficaram sem cor e sem cheiro.

Tristes as flores abandonadas,

Fenecem, sem um olhar de amor,

Antes, pelas borboletas beijadas,

Hoje, nem p`ras abelhas têm valor.

Eram fonte de néctares e pureza!

Onde todos os insetos iam beber,

Hoje, apenas têm uma certeza,

Por falta de amor, estão a morrer.

LuVito.