TARDE CHUVOSA

Bate na janela
A folhagem fragil
Que o vento açoita
com mãos de tempestade

Pede para entrar...
Mas continua lá fora
prêsa ao solo
sem sair do lugar

Grita um pássaro anônimo
em meio à chuva
palavras de uma lingua desconhecida

Se fala de esperança
ou de angustia...
Nunca saberemos a cantiga

O tapete úmido da grama
cobre a terra mãe
sensibilizada

Caem pétalas vermelhas
da roseira...
Desfaz-se a rosa tímida...
Inacabada

E a chuva cessa
E os pássaros
cantam juntos...

Agradecendo a Deus
pelas bençãos recebidas
Pelo que vai brotar do solo fertil
Pela graça de gerar a vida!!!



 
Yeyé Braga
Enviado por Yeyé Braga em 06/01/2015
Reeditado em 03/12/2015
Código do texto: T5092800
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.