E o Vento fez barulho. Ele dizia: a Chuva vem vindo.

E o Vento fez barulho.

Ele dizia: a Chuva vem vindo.

E o Vento fez piruetas.

Ele dizia: abram caminho.

E o Vento fez as folhas farfalharem.

Ele dizia: é hora de se alegrarem.

O Vento rodopiava, cantarolava, gargallhava.

Em êxtase balançava as copas das árvores tão amadas.

A Chuva era anunciada.

A Natureza toda em alegria,

Em risos se comprazia.

A Natureza dizia: Bem-vinda Chuva amiga.

A Natureza em festa cantava.

E dizia: te saudamos, ó abençoada água.

A Natureza de emoção chorava.

E dizia: nutre meus filhos, Chuva querida.

E os pingos caíram, ouve uivos, cantos e assobios.

Flores se curvaram em reverência, pássaros cantaram em gozo,

O Vento chorava,

A Natureza agradecia,

e a Chuva tamborilava.

Faceira e alegre por onde passava.

E a Chuva dizia: que minhas águas renovem o ciclo da natureza

E a chuva matava a sede.

E dizia: que Deus abençoe minhas águas.

E a chuva banhava os bichos.

E dizia: é com amor que trago alegria.

E a chuva então se regozijava.

E dizia: que felicidade regar as sementes da vida.

Brunna Cândida
Enviado por Brunna Cândida em 28/08/2015
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