APOTEÓTICO
Reprimido, bloqueado,...ele ruge!
Com toda sua magnitude,
tal qual um pavão abrindo sua plumagem,
ele avança contra o bloqueio, a repressão!
Impõe sua força, recupera seu espaço,
independentemente,
do que nele se tenha colocado.
Consciente do respeito,
que se lhe dedicam, ele sossega.
Calmo, sereno,
ele saboreia o beijo da areia morna.
Toda a sua pujança, transparece,
em sua face límpida e serena,
em toda sua plenitude,
quando recebe, em cheio,
os primeiros raios da lua, que orgulhosa,
ladeada de nuvens claras,
que emolduram o infinito,
se mostra toda,
completamente despida para ele!.
Em noite de lua cheia,
não se pode descrevê-lo!
Pode-se, apenas,
admirar, sentir...
O MAR DE OLINDA!!!