Genuíno ar de liberdade

Pássaros voam

E cantam;

Batem as asas

E morrem;

No rigor do inverno

Voam,

em bando,

Para o sul;

Viajam, batem as asas

E morrem.

E o piar do voo

Junto ao doce frescor da liberdade;

Voam,

alto e baixo,

Baixo e livre.

Pássaros livres e acorrentados,

desprovidos do voo da liberdade.

As penas contra o vento

O cintilar dos olhos

E o brilho do voo

O brilho do verão que se esvai

A liberdade prezada e vivida

Por pura sorte

E o puro bater das asas

Nos genuínos ares do outono

E o piar do voo

Em busca da primavera

Em busca do doce frescor

Da liberdade,

do bater as asas

E no frescor da liberdade,

conta o vento,

piam

e

morrem.

Taciane Ienk
Enviado por Taciane Ienk em 16/09/2015
Código do texto: T5384765
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