NOVEMBRO.
Entra pela fresta da janela florida,
Bordada de orquídeas delicadas,
Réstea de sol, que alegra a vida,
E dá mais cor, ás rosas orvalhadas.
Enebria os sentidos linda melodia,
hino, inventado de paz e amor,
Ao renascer assim um novo dia,
Mês Novembro, com seu esplendor.
Odia, disse adeus na janela florida.
Caem as sombras sobre as casas,
calam-se as aves, buscam guarida,
Na lareira, brilham acessas as brasas.
Meditam os idosos sobre sua vida,
Adormecem as aves sob suas asas.
LuVito.