Bravio Remanso.

Gaivota, lá fostes vós, entocar-te,

Repousa na própria semelhança,

Tornando-te a natureza protetora,

Esperando o nascer do amanhã.

Desprotegida do seu ninho alto,

De penas molhadas e cansadas,

Olhando o fim daquele horizonte,

Sendo a pele seus casacos pardos.

Com seus voos, permitidos do dia,

Encostas na água, de bico caçador,

Pelo conhecer do bravio remanso.

Embora, traga alguma gentileza,

Salta e descansa pelos nevoeiros!

Tornas toda a sua caça merecedora.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/11/2015
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