TEMPUS FUGIT

O dia está belo.

O sol ilumina as árvores e o céu está limpo.

Tudo está tranquilo.

Uma leve brisa toca o rosto.

E ao longe é possível ouvir um passário cantando, ou talvez dois.

Mas não é possível perceber.

Todos os dias, dia após dia.

Nunca se repara naquela árvore ali.

ou naquela outra.

Se asfolhas estão secas, se há frutos, se há flores.

Entra dia e sai dia, nada se percebe, nada se inventa.

Nem as cores do Sol, Nem nas nuvens do Céu.

Nada se enxerga ao redor.

A luz que se reflete nas folhas das árvores não toca as retinas.

E por dentro tansborda uma imensa escuridão.

Os dias passam devagar. Nada novo. Um mundo inteiro inerte. Nadaa querer, nada fazer.

E viver passa a seruma dor de barriga constante.

Mariana Montejani
Enviado por Mariana Montejani em 05/08/2017
Código do texto: T6074616
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