Som do Horizonte
O vento na pele tem gosto salgado
Quando ouço paisagens imensas
Chegarem na areia pertinho de mim
O esfuziante som que me acalma e aquieta
Atravessa meu corpo esgotado e ruidoso
E dilui minha alma num olhar vagaroso
A onda na rocha, com fúria e poder
Quebra barreiras e invade o barulho
Varrendo o entulho que insisto em manter
Ah! Tal apego me impede de ouvir
O som majestoso que me revigora
Ele vem do horizonte multicolores
São tantas notas, tantos sabores
Céu, sol, mar, aves e ilhas
Com barcos e pescadores
Contemplo em silêncio, cessam as dores
ANDERSON MARCELO MACEDA DEZEMBRO 2013