O homem do campo

Os arranha-céus da cidade,

Os grandes pássaros de prata,

Não pagam a felicidade

Do homem que vive na mata.

Nem o túnel tortuoso,

Nem praça, nem viaduto,

Nada disso é mais vistoso

Que o bem viver do matuto.

Vê aquela luz que cintila

No baile, no carro de luxo?

Nos olhos dele não brilha

Aquela luz que não tem custo.

Como a luz de um vaga-lume,

Tão fraquinha na floresta,

Um grande sentido assume,

E um grande valor empresta.

É bom viver na cidade,

Mas descubra o novo encanto:

Aprender a simplicidade

De homem simples do campo.

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 29/09/2018
Reeditado em 17/10/2018
Código do texto: T6463174
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