ESPERAS ANGUSTIANTES

Tormentas se formando. querendo despencar, nuvens negras se condensam, atmosfera sinistra em chamas.

Queimadas devorando matas nativas, que antes chuvas abundantes impediam, inundando solos e os rios se espraiavam.

Hoje todos clamam até por tempestades, antes tão temidas pelas suas virulências, inundando cidades e provocando estragos.

E hoje se das nuvens caírem somente gotas, são benvindas para atenuarem as secas, que a destruição das matas provocam.

Nuvens intensas onde se formam chuvas torrenciais seriam muito benvindas e apagariam os incêndios das matas que se propagam mesmo tendo seus valentes combatentes, voluntários aguerridos arriscando suas vidas para salvar árvores gigantes, flora e fauna.

As Cumulus Nimbus se ausentaram e as chuvas deixaram de existir, poucas, aqui e ali.

Densas fumaças, fuligens das imensas queimadas, cobrem o céu já poluído e perigosas, causam doenças respiratórias, não respeitando cronogramas de idades.

E a humanidade em prece pede aos Céus que as chuvas salvadoras caiam em abundância.

Natureza agredida pela insensatez dos homens, que ela se regenere e o verde substitua as negritudes por mudanças de comportamentos.

E que as gerações futuras, tesouros que virão, sejam às que salvarão o Planeta Terra de sua destruição total.