Cachoeira dos Anjos

Adentrando as matas virgens do parque

Pelos caminhos das Serras das Gerais

Sentindo os olhares silvestres

Dos bichos embrenhados nas matas

Ouço sons de vários tons e melodias

Sabiás, maritacas e outros bichos

Diversidade que forma uma sinfonia

Suaves agrados aos meus ouvidos

As silhuetas surgem entre as copas

Curiosos e atentos a estranha presença

O homem aqui é bicho que assusta

Traz o medo e aos silvestres espanta

À noite no acampamento a beira rio

O rugido forte da onça pintada

Gera inquietação e murmúrios

Faz tremer toda a companheirada

Entre as serras alguns lavradores

Margeando córregos ainda perenes

Explorando as pequenas planícies

Moradores da Cachoeira dos Anjos