*ARTE E ENIGMA
Quando te olho te bebo de paixão
Na tela, a tinta colorindo a mente
Imagino o pincel bailando na mão
Surge o sol, a lua, a nuvem fluente.
Por traz da árvore o rochedo oculto
A porta fechada, dentro o enigma
Na casa, o que habita? Crio o vulto
Moldo imagem, sonho, frio e cama.
O caminho infinito é todo mistério
Passos sem rota, amplidão azul
Sol e poema nascem sem critério
É arte confabulando norte a sul
Minha primeira tela acanhada e nua
Minhas origens meu retrato sertão
Dilema íntimo entre arte que flutua
Na singeleza vou buscando perfeição
***
Tela minha
Quando te olho te bebo de paixão
Na tela, a tinta colorindo a mente
Imagino o pincel bailando na mão
Surge o sol, a lua, a nuvem fluente.
Por traz da árvore o rochedo oculto
A porta fechada, dentro o enigma
Na casa, o que habita? Crio o vulto
Moldo imagem, sonho, frio e cama.
O caminho infinito é todo mistério
Passos sem rota, amplidão azul
Sol e poema nascem sem critério
É arte confabulando norte a sul
Minha primeira tela acanhada e nua
Minhas origens meu retrato sertão
Dilema íntimo entre arte que flutua
Na singeleza vou buscando perfeição
***
Tela minha