A MINHA ALMA É FLOR DO CÓRREGO

A minha alma é flor do córrego límpido

Verdejando as ribanceiras das savanas

Esconderijo de infinitos caminhos

Escutando cantos meigos das manhãs

O rio que corre nos meus sonhos

Tem o etéreo carinhoso de graças

Conectando o invisível mar risonho

De paisagens de luas alcançadas.

Eu sou o riso do chamado do coração

A nova primavera do silêncio respirando

O ser do vento no recato da oração

Dia e noite sincera a seguir brilhando.

Canto as coisas invisíveis do diáfano

Enquanto toco os desvios do que preciso

Busco o que é verdadeiro e divino

Por mares desconhecidos que me ilumino.

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 17/03/2023
Reeditado em 17/03/2023
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