Vida de Poeta.

Ser poeta é viver em meio ás flores mesmo que elas sejam só imaginárias.

É viver em meio aos sons mesmo que os ouvidos não consigam capta-los.

É sonhar com o amor e faze-lo seu companheiro mesmo que ele faça parte somente de seus sonhos.

É ser cheio de esperança e andar de mãos dadas com ela mesmo que nenhuma certeza cruze seus olhos.

Enxergar a bondade diante dos atos que recebe mesmo que eles não tragam em seu bojo aquilo que quer sentir.

Sentir os sons de muitas águas correndo livremente em seu caminho mesmo que esteja em lugares áridos.

Se banhar no orvalho da manhã que cai mesmo que seu coração não possa enxerga-los.

Correr livre pelas campinas onde a paz inunda tua alma mesmo que os movimentos não aconteça.

É sentir, querer, buscar, pra ter.

Pois o que se perde no dia a dia somente a simplicidade de um terno olhar.

Que mostra a beleza de um amor repleto de luzes, sons que estão prestes a inundar um outro olhar.

Tomar em suas mão e sentir o pulsar de um coração que teima em dizer quero te amar.

Descobrir a beleza de uma jóia escondida à coragem de rasgar o véu das emoções e gritar aos quatro ventos quero te amar.

Como sofre o poeta tem tantas palavras que explodem em sua mente, mas falta-lhe uma como dizer nua e cruamente aquilo que emerge dentro de seu peito.

Cleuza Azevedo de Almeida
Enviado por Cleuza Azevedo de Almeida em 20/01/2006
Código do texto: T101532