Delírios de lucidez

Minha colunar paciência em gotas

A formar estalactites acavernado

Nesse turvo realismo

sombras e cinismo

verdades projetadas

por quem lá fora passeia

Aqui onde não há registros

Teço vestes apropriadas

A cobrir o nú de um entredevorar-se

A demorar-se antes que o mais cedo fique

Você entende porque a demora em entender?

Há quem à porta de chumbo bata

Há quem ao ouro da porta atenda

Há quem voe sem asas a bater

Minha arterial percepção

Não havia entendido_como se assim possível fôra_

Que o quadro da realidade

É o falso mais autêntico

Tanto quanto o verdadeiro comprado em leilão

Ante os mesmo mercadores de apreço combinado

leandro Soriano
Enviado por leandro Soriano em 22/01/2006
Código do texto: T102422