APANHANDO NA VIDA

Mais uma vez eu apanhei na cara

E desta vez com um chinelo de plástico duro

Doeu mais que aquelas surras de vara

Que o meu pai me batia no quintal sem muro.

Desde a infância até a vida adulta,

Eu sempre apanhei na vida ou de alguém...

Já apanhei mais que um filho de puta,

Mais que um cachorro sem dono, um Zé Ninguém.

Creio que o meu destino é viver apanhando

Pois eu sempre fui pacifico, manso e camarada,

Mas até mesmo quando estou ajudando

No final, eu acabo levando trombada!

Quase impossível é a gente ter que suportar

Pacificamente uma agressão sem revidar

Mas Jesus Cristo ordenou que perdoasse

Setenta vezes sete vezes sem parar

Mas muito além da obrigação de perdoar,

Ele mandou que oferecesse a outra face!

POEMA INÉDITO

ToninhoFerreira

Toninho Ferreira
Enviado por Toninho Ferreira em 01/07/2008
Reeditado em 06/07/2008
Código do texto: T1059846
Classificação de conteúdo: seguro
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