Amanhã
Amanhã não quero pensar em nada
Vou deitar sobre esse chão
Olhar o vento pela janela dar-me uma acenada
Apenas escutar o pulsar de meu coração
Deixar o dia passar
As horas correrem
Em meus pensamentos navegar
E fugazes se perderem
Meu corpo se elevar
Ir a um caminho indefinido
Ouvir o sino tilintar
E absorver as gotas do orvalho amanhecido
Assim vou vivendo a vida
Conhecendo mundos desconhecidos
Deixando para trás a estrada sofrida
Indo em busca de reinos perdidos