"A boca é cheia do que transborda o coração"

Esconde-te no recôndito de outra intenção.

Sibila o términal de tua emoção.

Oculta-se, borrifando perfume na tua podridão.

É...

"A boca é cheia do que transborda o coração".

O que era para ser novo,

sopro,

ânima,

fica fadado ao estigma,

do que sempre foi ferina.

Muda-se o julgamento,

quando não há purpurina?

Que lugar é esse?

"É tudo uma questão de poder",

como dizia teu mais espartano guia.

E, continuo aqui,

observando o vazio,

porque todas as ovelhas se desgrudaram do rebanho.

O que será do pastor?

Sem aconchego,

sem comida, cobertor.

Ana Claudia Laforga
Enviado por Ana Claudia Laforga em 07/10/2008
Código do texto: T1216411
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