Coração Pedra.

Entreguei meu coração nas mãos.

Pedra branca, bruta.

Lapidada pelo olhar, talvez, um dia... tenha... não sei.

De todas as maneiras jogada pra cima...

...quase caindo e quebrando.

Descrente do sentir no passado/presente,

Vou para o meu futuro do agora.

-não quero saber que horas são.

Sou “ingualica”, gêmea, sob medida.

Sou apenas aquela.

Dejavú...

As palavras calam.

Os olhares mudos, já desconhecidos.

-Não estrangeiro.

Escuto a cor da respiração distante.

A pedra ta lá..., na mão..., ou... em algum lugar.

O amanhã chega em formato de um quadro preto e branco.

- No canto dele, mais um ponto.

Um dia, na lua..., no mar..., na cachoeira...

No espelho..., alma para alma.

maçã, vinho, fumaça.

... madrugada.

Amannda Mattos
Enviado por Amannda Mattos em 03/12/2008
Reeditado em 03/12/2008
Código do texto: T1317121
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