Coração Pedra.
Entreguei meu coração nas mãos.
Pedra branca, bruta.
Lapidada pelo olhar, talvez, um dia... tenha... não sei.
De todas as maneiras jogada pra cima...
...quase caindo e quebrando.
Descrente do sentir no passado/presente,
Vou para o meu futuro do agora.
-não quero saber que horas são.
Sou “ingualica”, gêmea, sob medida.
Sou apenas aquela.
Dejavú...
As palavras calam.
Os olhares mudos, já desconhecidos.
-Não estrangeiro.
Escuto a cor da respiração distante.
A pedra ta lá..., na mão..., ou... em algum lugar.
O amanhã chega em formato de um quadro preto e branco.
- No canto dele, mais um ponto.
Um dia, na lua..., no mar..., na cachoeira...
No espelho..., alma para alma.
maçã, vinho, fumaça.
... madrugada.