Com o tempo...
O mundo não é mais como eu pensava!
Parece tudo soar a voz do meu povo antigo...
Fica apenas o peito ferido,
Pela dor dos que riem;
Desatino!
Pensei que pudesse mudar o mundo,
Com a força dos meus pensamentos...
Que bastava a sensibilidade de meus olhos.
E com alguns conversar, desabafar por momentos.
Mas as pessoas não são iguais e não se atentam... atento!
Os dias passam e nada parece mudar.
A insensibilidade cala a voz dos conhecidos-estranhos,
O entrosamento parece existir só nos momentos festis,
Incomum; não comum!
Entremeio neste mundo, no meu mundo e no mundo que não é meu!
- Não é meu! Triste...
Entro no avesso de um casulo:
"Fecho" os olhos para o que está ao redor.
Volto ao meu regresso...
Aos braços de quem "sempre" esteve certo.
E mesmo assim, não impediram-me de voar.
Abro a janela do mundo...
Debruço os braços sobre ela...
Não sei se acompanho o tempo,
Ou se apenas vejo ele passar!