Formatura

Em uma placa de granito

Vejo tudo ao redor se reduzir

Observo a capacidade humana

De fazer o passado palpável

E o sonho ser petrificado

Numa última mensagem...

Agora vejo sim as dores

Com todas as suas cores

Jogando Pétalas de flores

Saboreando os seus amores

Amores de Carnaval, de Páscoa, de São João...

Colho as várias flores, mesmo que sejam de papel

Pinto o sete, o nove, o vinte.

Minha cor é a minha sina

As dores são a minha vacina...

E como já diz a lei natural

O que nasce, cresce

O que cresce, amolece

E o que amolece, morre...

E tudo deixa igual.

Igual o material

Finais diferentes

Seja o período

Seja a vida

Eternidade é o meu final.

Eduardo Oliveira
Enviado por Eduardo Oliveira em 08/07/2009
Código do texto: T1688029
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