A força...o pensamento!

Pensando no passado nesse presente momento,

Olho para dentro de mim para ver o que falta,

Tanto faz agora em sons de flauta,

Doce e bela sinfonia, se desafina quando me equalizo.

Sentido que se perde em Sentidos/Sentir.

Tristeza a beira da morte,

Ressuscito e cito algumas de minhas poesias,

Escrevo para não perder o costume, perco-me nas palavras.

Instante, que falta me faz!

Na estante a foto que traz.

A força do pensamento deixa com que se torne real.

Realidade, crueldade!

Quero morrer para sobreviver a tantos lamentos que me “imposto”!

Apostas sobre minha vidinha medíocre, quem dá mais?

Ganhador da loteria ou apenas gato por lebre?

Quem da menos?

Perde-se o valor no mesmo instante em que se levanta o histórico, trancafiado, como conseguiram o segredo?

Agrega-se ao papel algo a mais, valiosa inspiração minhas poesias em papel de pão!

Rabiscos, escrevinhaças que não se calam.

Calaram-me, adivinharam que sem elas não vivo. Não vivo sem nada!

Abstrato em linhas, costuram minh’alma.

Enquanto sangro de dor, talvez masoquismo, o valor do ranger dos dentes.

Cristais que se quebram o barulho que preservo...reservo.

Sinais da cabeça aos pés, tudo misturado.

Deixando vestígios, marcas, cicatrizes, se vai, levando o mais valioso.

Traga de volta...imploro POR.um.ato.de.FAVOR!

Poesia, mesmo que a tirem de mim, não morrerei sem ela.

Poesias, linhas, bordados, cala-se, percebe-se “tudo em vão”

Se vão!

Franciele Ramires 22:01 18.08.09

Franciéle Ramires
Enviado por Franciéle Ramires em 03/09/2009
Código do texto: T1790796
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