No Quintal

Ali no meu quintal... cena mais pura,

Daquela criança brincando suja

No lençol biológico verde-escuro,

Que forra a terra... O meu eu sobrepujo.

Contemplando tal cena salutar

E o som dos pássaros indo a ruflar,

Ritmados, batem suas asas ao céu...

E os olhos do menino, num arranhacéu

Imaginário... devaneio doce.

Na mente estéril tudo toma posse:

Todo sorriso, todo ar nos pulmões.

Natureza... confidentes ilusões.

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 30/10/2009
Reeditado em 06/11/2009
Código do texto: T1895899
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