SENTI...
Senti...
Como se todos os sentimentos houvesse me tocado
Como um impreciso e leve abanar de um vento,
Ao escorregar por entre o vão do espaço de meu peito.
Se eu pudesse agarrá-los e separá-los de tal ao meu jeito...
E desencadeia-se conforte ao pensar,
Talvez eu entendesse!
E como o sol repudiado pelo dia ao fim da tarde
Que sede seu espaço a noite para que esta colha o frio da madrugada
No oposto destes, talvez eu encontrasse a solução.
Mas o próprio céu é indeciso como o cinza que se toma por todo ele
Trazendo por inteiro a escuridão, que nem mesmo o dia e nem à noite
É capaz de deter.
O vento sopra a essa direção, carregando um mar de nuvens...
Então de repente como o começo perto do fim,
Chove,
Uma chova derradeira de águas leve e fria,
Suas gotas parecem tocar-me na alma.
Seria esta a chuva,
O sentir de agora apouco?
Todo vez que chove, esta chuva me faz chorar,
Talvez, não sei...
Às vezes eu queria ser essa chuva,
Assim eu poderia tocar as pessoas e sentir seus sentimentos,
Quem sabe poder me conectar em seus corações.
E como a chuva que conecta a nuvem com a terra
E o crepúsculo que une o dia e a noite
Talvez eu pudesse junto ao sentimento
Ser um pouco de cada um,
Talvez então eu as entenderia
E compreenderia o amor ou a dor
A que lhes remetem a viver.