Dívida da vida

a nossa maldição

reside no peso

de nossas palavras

como patrimônio

de nossa crítica

e nosso morticínio

diario

reside na arte

de negar arrepiantemente

que instalamos

conceitos

só pra acertar,

mas erramos, . . .

todos os dias

erramos,

e não invalidamos

os nosso erros

não elaboramos correções

pra chegar a ser,

o SER semelhança

ao ABSOLUTO,

como o SOL,

e ficamos

fora do debate

íntimo, conosco

e o que acontece

é que essa dívida

levamos em nossa morte

em nossa santa MORTE,

Amem.

Manoel Messias Pereira
Enviado por Manoel Messias Pereira em 19/07/2006
Código do texto: T197450