POETA

Já que o poeta vive em devaneio

e que o seu pensar é um enigma,

que ele sempre é incompreendido,

talvez mal interpretado...

Vou fazer juz a minha loucura.

Ninguém vai entender esta dor:

eu tenho caneta e folhas brancas...

Meu mundo se desenrola

e você não compreende?

Por que vou me desabafar?

Não mais sinto necessidade de um ombro,

nem a necessidade de teus ouvidos

já que o poeta vive em devaneio.

17/12/2009 12h27

Cairo Pereira

Cairo Pereira
Enviado por Cairo Pereira em 17/12/2009
Código do texto: T1983102
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.