Ontem, hoje e... o amanhã?
Ontem quando acordei o céu estava, apenas, azul
Não havia nuvens, não havia encanto
Não era o céu da minha infância
Não havia nenhum acalanto
Hoje... A noite não tem estrelas
Não há sono, não há sonhos
E as dúvidas...
Não consigo detê-las
E amanhã...
Verei um céu azul, somente?
Ou uma noite sem estrela cadente?
Viverei sonhos infantis?
Ou uma realidade de transformações, aparentemente, sutis?
As dúvidas persistem em existir...
Mas sei que o tempo passou e eu, apenas, cresci...
As emoções da infância não hei de sentir...
E desse futuro não há meio de fugir...