Eu formiga

Trilhando os meus caminhos

Fisicoquimicamente traçados

Entro no formigueiro metálico

Observo cada formiga levando sua folha

Uma verdadeira floresta diferente

Que até os ecologistas queriam derrubar

E todos se comprimem para chegar ao seu lugar

Seja na esquina do café

Seja na banca do seu Zé

Ou até mesmo à beira do luar

Entre cotoveladas e balas de gengibre

Paro e penso

É melhor se atentar...

Pois o pensamento pode vagar

Mas se vacilar eu passo do ponto!

Eduardo Oliveira
Enviado por Eduardo Oliveira em 20/03/2010
Código do texto: T2148512
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