MIMETISMO HUMANO

Em meio a tantas ciladas

Que nos espera na vida

Fingir de morto não é nada

E pode ser a saída

Eu faço a cara do meio

Disfarço de bom ou mau

Ainda que achem feio

Eu vou de cara de pau

Eu jogo o jogo da vida

Eu danço conforme a dança

Assim me viro na lida

E o predador não me alcança

Às vezes fujo de mim

E finjo que não sou eu

O meio faz jus ao fim

Quando o problema é meu

Antonio Carlos Duarte
Enviado por Antonio Carlos Duarte em 27/04/2010
Código do texto: T2222670
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