MIMETISMO HUMANO
Em meio a tantas ciladas
Que nos espera na vida
Fingir de morto não é nada
E pode ser a saída
Eu faço a cara do meio
Disfarço de bom ou mau
Ainda que achem feio
Eu vou de cara de pau
Eu jogo o jogo da vida
Eu danço conforme a dança
Assim me viro na lida
E o predador não me alcança
Às vezes fujo de mim
E finjo que não sou eu
O meio faz jus ao fim
Quando o problema é meu