PENSAMENTOS NOTURNOS
Decidi não mais olhar pra trás,
Não derramar lágrimas que eu achar serem em vão.
Decidi que pegadas não marcam o destino,
Nem as portas se abrem ao desatino
De palavras que não se acham presas às linhas.
Decidi correr por aí, mundo afora,
Sem premissas, sem notórias solicitações alheias.
Decidi invadir as almas, aclamar sol e lua...
Quanto tempo se passa a pensar?
Nem devia sentar à soleira à espera
D' algum infame sorriso desconhecido,
D' algum convite do horizonte ao precipício.