Profunda Solidão

E até na falta do que escrever,

eu escrevo

Já nem me reconheço,

e isso já pode ser um começo

E as palavras se vão,

mas permanecem no coração

E em forma de rima e coesão,

suplico pelo bocado de sua atenção

Eu, um poeta de criativade,

Devaneio agora sobre a levianidade

E finalmente o esforço abrupto pela inspiração

Cega-me os olhos para minha profunda solidão.

Everton Machado
Enviado por Everton Machado em 05/09/2006
Reeditado em 05/09/2006
Código do texto: T233470