Profunda Solidão
E até na falta do que escrever,
eu escrevo
Já nem me reconheço,
e isso já pode ser um começo
E as palavras se vão,
mas permanecem no coração
E em forma de rima e coesão,
suplico pelo bocado de sua atenção
Eu, um poeta de criativade,
Devaneio agora sobre a levianidade
E finalmente o esforço abrupto pela inspiração
Cega-me os olhos para minha profunda solidão.