HASURAS

Contemplai o lindo sol

Distorcido visto a olho nu

Surpreendente és tua bravura

A ponto de tocar nas lápides obscuras

Como os ventos eu procuro

Na bela luz que à noite é escondida

Por traz do luar de "Carmelita"

Noites de insônia fico a rolar

Tremulas minhas mãos estão

De velhice de espírito, eu digo;

Instantes de prazer de vida eu perdi

Desperdiçando ficando ao teu lado

Meu peito agora rabiscado

Composto quase todo por Hasuras

Por que minha alma chora tanto?

Não entendo a cor das lagrimas que derramo...

Trago cada dia mais dor

Dor incomparável a qualquer outra

Talvez possa ser amor incompreendido

Da alma que insiste em escurecer cada vez mais meu dia

Das cores mortas ressuscito

Não sei mais como antes eu vivia

Agora tenho que reesplorar minhas linhas

Linhas curvas, mas paralelas a um destino.

Patricia Carlla Almeida
Enviado por Patricia Carlla Almeida em 18/09/2006
Reeditado em 20/09/2006
Código do texto: T243590