Nossa Casa Meu Destino

Nossa Casa Meu Destino

A ausência repetida de nossa casa,

Muito tem contribuído para que eu,

Carregue no peito a tristeza latente de...

Não saber ser o pai que um dia imaginei,

E muito menos o marido que gostaria.

Difícil reverter estas desilusões.

Não se resolvem com mata-borrões,

O tempo não volta.

Então carrego a revolta,

De ter sido um idiota,

Quiçá um fraco,

De nada ter feito para mudar.

Na solidão, distante, sinto um vazio.

Nos hotéis sei que não a encontrarei.

O dia passará do mesmo jeito.

Vem então um aperto no peito,

Vontade de chorar,

Nó na garganta,

Saudade de nossa morada.

Quando será, Vaninha, que não mais longe dela estarei?

Receio estarmos velhos, acaso tarde este dia chegue.

Sem saber então o que fazer...

Tenho vontade de correr à sua procura,

Só parar quando enfim reencontrar,

Nossa casa meu destino.

Felipe 03/02/06

Felipe Antonio Martinez
Enviado por Felipe Antonio Martinez em 25/09/2006
Código do texto: T248920
Classificação de conteúdo: seguro